Foram escolhidos os advogados: Cláudio Dias de Castro, com 48 votos; Claudio Roberto de Morais Garcez, com 45 votos; Denise Pires Fincato, com 45 votos; Lídia Coelho Herzberg, com 43 votos; Paulo Roberto Crespo Cavalheiro, com 31 votos; e João Paulo Lucena, com 31 votos.
Na última sessão do Conselho Pleno no ano de 2012, nove advogados gaúchos concorreram, nesta quinta-feira (06), às vagas da lista sêxtupla da OAB/RS para o cargo de desembargador do TRT4 pelo Quinto Constitucional.
Abrindo os trabalhos, o presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, destacou que o preenchimento das vagas destinadas ao Quinto Constitucional e a participação da classe nos tribunais "demonstram e reforçam a importância da advocacia como um dos pilares que dão sustentação à administração da Justiça".
O dirigente afirmou, ainda, acreditar que a democracia se fortalece por meio do processo de escolha do Quinto e que a sociedade sai vitoriosa e o Poder Judiciário enriquecido com tal contribuição.
Na votação, foram eleitos, nesta ordem, os advogados: Cláudio Dias de Castro, com 48 votos; Claudio Roberto de Morais Garcez, com 45 votos; Denise Pires Fincato, com 45 votos; Lídia Coelho Herzberg, com 43 votos; Paulo Roberto Crespo Cavalheiro, com 31 votos; e João Paulo Lucena, com 31 votos.
Compuseram a mesa, além de Lamachia, o vice-presidente, Jorge Fernando Estevão Maciel; a secretária-geral, Sulamita Cabral; secretária-geral adjunta, Maria Helena Dornelles; os conselheiros federais Cléa Carpi da Rocha, Luiz Felipe Lima de Magalhães e Luiz Carlos Levenzon; o presidente da CAA/RS, Arnaldo de Araújo Guimarães; e os presidentes da subseção de São Leopoldo e Canoas, João Cláudio da Silva e Neusa Rolim Bastos.
Estiveram presentes também: a desembargadora oriunda do Quinto Constitucional, Tânia Reckziegel,o desembargador oriundo do MP/RS, Alexandre Cruz; o ex-presidente da subseção São Leopoldo, Carlos Eduardo Szulcsewski; e os presidentes eleitos das subseções de Canoas e Esteio, Eugênia Reichert e Cristiano Coêlho Bornéo.
Confira abaixo parte das manifestações dos eleitos:
Claudio Dias de Castro em seu discurso enfatizou que "o Quinto Constitucional além de democratizar a Justiça qualifica o Tribunal, pois o advogado é indispensável à administração da Justiça".
Já o advogado Claudio Roberto de Morais Garcez, "o Quinto Constitucional é um instituto que qualifica a magistratura, pois recebe profissionais lapidados pela advocacia. Quero poder representar no Tribunal a mais nobre das profissões".
Denise Pires Fincato salientou que "o Quinto Constitucional é uma ferramenta de controle democrático. Sem advogado não há Justiça!".
Lídia Coelho Herzberg, por sua vez, afirmou que "o integrante do Quinto Constitucional não pode perder a condição de advogado, a humildade, dinamismo e a lealdade aos advogados".
Paulo Roberto Crespo Cavalheiro relatou que "se escolhido vou buscar dirimir os conflitos e atender os anseios dos advogados".
João Paulo Lucena declarou que "atuei em todas as frentes na Justiça do Trabalho e tenho uma visão prática e calejada do que é aquele Tribunal. Se eleito desembargador, meu maior comprometimento será com a advocacia".